A HISTÓRIA E O PASSO A PASSO
Eu, Gabi, não sou a pessoa mais indicada para tratar do assunto “fazer um blog”, pois eu mesma já tive dezenas de páginas em branco na minha frente, já tive muitas ideias e cada uma delas com um nome diferente. Ao logo da minha caminhada em busca do melhor lugar para hospedar minhas ideias, esbarrei com diferentes plataformas, paletas de cores e templates, até chegar aqui. E ainda tenho certeza que vou passear por outros sites também.
Antes disso, um monte de questionamentos assombravam minha mente, “como é ter um blog? Como alimentá-lo? Devo fazê-lo sozinha ou acompanhada? Escreverei sobre músicas ou filmes, notícias ou fofocas, que assuntos abordarei? É comum ter dúvidas antes de finalmente se colocar em frente a uma página em branco, com um cursor oscilando e esperando o conteúdo.
Todo escritor, antes de migrar da caderneta para o monitor, sente certo receio em expor suas ideias, porque pra nós o texto está sempre com alguma amartia, por muitas vezes desisti, e parei de vez, nem meu caderninho recebia rabiscos de poeminhas bobos. Essa crise durou quase um ano inteiro, até maio de 2016, quando a proposta de um blog em grupo surgiu, assumi a responsabilidade de editar tudo o que fosse audiovisual e escrever algumas coisinhas, ainda com certa relutância, comecei a vencer meu medo do público, que hoje, consigo enfrentar.
Depois dessa coisa de parceria para escrever, me toquei que gostava da ideia de uma equipe, esse blog pertence a um grupo, um grupo com ideias diferentes e com reuniões de pautas muito barulhentas. Porém, apesar do barulho, percebo que cada um dos membros possui uma importante e valiosa missão para que o blog decole, ou simplesmente exista. Não quero dizer que você deve montar uma equipe e sair dando tarefas pra todo mundo, achei que ia ser fácil fazer isso há uns anos atrás; convidei três amigas e montamos uma coisa simples, tínhamos muita vontade de continuar, mas essa vontade só durou alguns meses. E eu até me sentia bem escrevendo por lá, mas “cadê” o sentimento de “fazer diferente”? Com essa tralha de conhecimentos e depois que você tenta milhões de vezes começar algo sozinho e não consegue, você precisa apelar para uma das coisas mais importantes no mundo: um grupo de coleguinhas quase-jornalistas, que fazem muito barulho.
Equipe formada, hora de escolher uma plataforma para hospedá-lo, começamos com o Blogger, que funcionou bem por bons meses, mas que deixava a desejar em alguns aspectos, além de ser difícil e manusear, pois a cada novo aplicativo para adicionar, vinha um monte de códigos em html para adicionar, e nós não gostávamos das dores de cabeça no fim do dia. Escolhemos a plataforma que estamos usando agora, e até agora, estamos sendo felizes nela.
Blog quase pronto, hora de tratar do principal personagem dele, o escritor. Sempre que tiver tempo, leia um bom livro e escreva algo sobre ele, minha mãe diz que “quem muito lê, sabe escrever” e isso é a maior verdade do mundo, pratique seu texto sempre que puder e verá a diferença no futuro.
A última coisa a se pensar, é saber se essa é a hora certa de abrir seu caderninho de pensamentos para o mundo. Se você, mesmo fazendo tudo isso acima, ainda se sente inseguro, para um pouquinho e pense no que está fazendo, essa não é a coisa mais difícil no mundo. Se a resposta ainda for não, por insegurança e medo, começa mostrando os seus textinhos para as pessoas mais próximas de você, daí você vai conseguir mais coragem para o futuro. Se a resposta for "sim”, boa sorte! Escrever é a melhor coisa do mundo, pra quem gosta e quer fazer disso a sua vida.